Railgun é um canhão eletromagnético desenvolvimento pela Marinha dos Estados Unidos. Diferentemente das armas convencionais que utilizam pólvora, os Railguns usam eletricidade e magnetismo para disparar os projéteis.
O nome “rail”, ou “trilho” em portugues, se dá porque os projeteis são acelerados e disparádos por um conjunto de trilhos magnéticos em velocidades hipersônicas (isso mesmo!). Os projéteis disparados pelas railguns podem atingir velocidades aproximadamente 8.800 km/h. Para efeito de comparação, os melhores canhões disparam projéteis de até aproximadamente 2.900 km/h.
Uma das vantagens do disparo em alta velocidade é que não é necessário nenhum explosivo no projétil. Qualquer coisa que você “arremessar” a 8 mil km/h causa um estrago astronômico!
O railgun utiliza uma corrente elétrica gerada por bobinas paralelas de cobre que, formam os dois lados do interior de um canhão elétrico. Os dois trilhos agem como fios, nos quais um campo magnético circula em torno de cada trilho.
Como nem tudo são flores, existem alguns pontos negativos que praticamente inviabilizam o railgun. A primeira é que a corrente gerada é tão intensa que consome cerca de 9kW/h por disparo. Essa quantidade de energia nem sempre está disponível em todos os lugas, pricipalmente em zonas de combate.
Outros pontos negativos são o peso e o calor gerado por cada disparo. Canhões convencionais podem atirar 600 vezes antes de qualquer necessidade de reparo. Já o railgun precisa de revisão a cada poucos disparos.
Enfim, por mais “legal” que possa parecer, o railgun é uma arma conceitual, que é utilizada em alguns navios da Marinha Americana mas que está em vias de ser descontinuado.
Confira esse vídeo explicando o funcionamento do railgun em detalhes